Em defesa das sanitas turcas...
Esta foi tirada in loco, na turquia. Além de não ser preciso ficar de pé, ainda tem a vantagem de ter um pequeno esguicho bastante útil (e só não acrescento o adjectivo "agradável" porque é do tipo de coisas que pode beliscar a fama de qualquer um).
posted by Rui Dantas at 10/24/2005 11:32:00 AM
3 Bocas:
Ei!... acabas de me dar cabo da teoria que há dias ando a construir! Eu defendia o seguinte:
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Itália foi grande pelos seus pensadores e pela sua cultura. Foi grande, mas, agora, já não o é. Itália já não nos consegue dar mais Leonardos nem Angelos e a razão está toda nas sanitas turcas: A sanita turca acaba com o espaço do filósofo. A sanita convencional (com assento e encosto), estou certo, é o poiso onde mais gente se dá à reflexão, e a reflexão faz o pensador.
E não é sobre a sanita que se deve reflectir o Universo? Só aí temos a noção da nossa ínfima pequenez. Removeram, do norte de Itália, o maior objecto base à introspecção e com isso acabaram-lhe com todos os grandes pensadores.
“
E lá se foi uma grande teoria pelo cano da água abaixo!
Não tenhas medo de te assumir! Os esguichos são sempre agradáveis!
Por acaso andei por lá este Verão. Gostei imenso de ver (parte) a Turquia e a sua monumentalidade histórica.
Uma das coisas que me chamou a atenção foram, exactamente, as sanitas e a sua funcionalidade. Não acham interessantes para casas de banho onde não cabe um bidé? Acreditem que, desde que as vi, ando à procura de uma nesta terra à beira mar plantada.
Outra coisa que me chamou a atenção foram os inúmeros aquecedores colocados nos telhados, das aldeias e cidades, para aquecimento de água com a energia solar. Qualquer "bidon", mesmo dos do óleo, servia para depósito. A verdade é que existiam em todas as casas. Nos prédios grandes eram às dezenas. Chamem-lhe atrasados.... Costa Gomes
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